terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Nihil IV

Olhai, a frente está o destino
Tudo é irrelevante, efémero como a chama da vida
Isso que foi dito, nada estava escrito
paginas queimadas de uma bíblia maldita
Me afogava em meu próprio vômito a cada sonho
podridão por onde eu passava
Caminhei pelos ermos de minha alma
em busca de respostas inúteis
a cada seringa uma resposta
a cada resposta mil duvidas
Na água não tenho reflexo
apenas seu nome escrito a sangue
na parede do banheiro
Meu sangue, meu corpo
meu martírio

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