Cantemos ao ódio que corrompe as pessoas
Em fúria vivemos o sentido bestial
Na pureza da ira acima do bem e do mal
Mordendo a carne lascando os ossos
salgando a terra a nosso bel prazer
vencendo batalhas, estandartes gloriosos
vivendo, morrendo, fazendo sofrer
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Ode a Luxuria
Por sua pele clara me encontro sem rumo
Estimulando a cada segundo cada sentido
Caminhando em rumo ao prazer tão imundo
porem limpo e doce como o paraíso perdido
Entre seus beijos encontro a fonte da vida
para morder sua nunca te deixar sem saída
se vinde a mim como uma flecha perdida
Dilacere minha carne com olhares e unhas
Me abrace e me sinta dentro de ti
Copos nus na calada da noite
Faça-me viver o que jamais vivi
Luxuria pecado aos olhos dos santos
Tão eterna que é anterior ao tempo
Lascívia, gozo relutante dos anjos
Estimulando a cada segundo cada sentido
Caminhando em rumo ao prazer tão imundo
porem limpo e doce como o paraíso perdido
Entre seus beijos encontro a fonte da vida
para morder sua nunca te deixar sem saída
se vinde a mim como uma flecha perdida
Dilacere minha carne com olhares e unhas
Me abrace e me sinta dentro de ti
Copos nus na calada da noite
Faça-me viver o que jamais vivi
Luxuria pecado aos olhos dos santos
Tão eterna que é anterior ao tempo
Lascívia, gozo relutante dos anjos
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Ser feliz
Viver...Ser feliz
Vivendo em busca do caminho certo
muitas vezes ignoramos nossos sonhos
somos como uma ilha cercada por mentiras
e a felicidade costuma estar tão perto
um sorriso, uma conversa com alguém desconhecido
um por do sol...
tudo esta tão perto.
Viva... simplesmente viva
seja feliz, morra tentando
sonhe...chore
caminhe por onde quer que vá
lute melhore e então
ache algo para amar.
domingo, 9 de setembro de 2012
De olhos vendados
Inverno... a melancolia toma conta do meu ser
perdido entre as folhas de um outono que passou
procurando um futuro no qual possa ver
as verdades para as quais fechei os olhos
De olhos fechados, vendado
sentindo o vento no rosto
na boca mantendo o gosto
das alegrias do passado
em uma cidade feita de cacos
de uma pintura que já foi bela
procurando em cada sorriso um rosto
para guiar-me nessa odisseia
perdido entre as folhas de um outono que passou
procurando um futuro no qual possa ver
as verdades para as quais fechei os olhos
De olhos fechados, vendado
sentindo o vento no rosto
na boca mantendo o gosto
das alegrias do passado
em uma cidade feita de cacos
de uma pintura que já foi bela
procurando em cada sorriso um rosto
para guiar-me nessa odisseia
sábado, 4 de agosto de 2012
Caminhar dos mortos
Com a pele pálida
Coberta por um fino véu
feito dos sonhos perdidos
de todos os desejos partidos
pelo passar do tempo
Neste triste mausoléu
Pensando na dor cálida
Da flor ardente estilhaçada
Que em seu peito encerrou a jornada
ele ressurgiu...
ele caminha hoje entre os vivos
por caminhos sinuosos
Para quem quer vê-lo ou já viu...
Coberta por um fino véu
feito dos sonhos perdidos
de todos os desejos partidos
pelo passar do tempo
Neste triste mausoléu
Pensando na dor cálida
Da flor ardente estilhaçada
Que em seu peito encerrou a jornada
ele ressurgiu...
ele caminha hoje entre os vivos
por caminhos sinuosos
Para quem quer vê-lo ou já viu...
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
7 Pecados
Estava andando pelas ruas da cidade
Buscando caminhos entre as pessoas insanas
que não sabiam nem em que pensar
vivendo apenas de orgulho e vaidade
Pessoas vivendo em um mundo cinza
Em busca da verdade sobre suas vidas
Enquanto seus sonhos misturam luxuria e ira
jogadas em um abismo de avareza
onde querem cada vez mais
para suprir todos seus pecados
tão belos e de tamanha grandeza
Faltando apenas dois pecados
Sua gula e sua inveja
Basta olhar a sua volta
e pensar no que deseja...
sábado, 28 de julho de 2012
Pedras
A morte rasteja por dentre as valas repugnantes
donde ao de sucumbir os vivos e ate os mortos
uma toxina brutal que eleva o espirito a loucura
introduzida na veia durante um prazer banal
Gotas de suor misturadas com medo
saliva dos viciados nas valetas sujas
Alienados, perdidos nem vivos nem mortos
buscando um segundo de viver real
Delinquentes atiram pedras
pedras que levam a dor
dor que nos traz a morte
nesse mundo sem nenhum pudor
Causar Dor
Hoje percebi que posso causar dor
na alma de quem amo
uma dor tão cruel como o passar do tempo
Um detalhe tão singelo
conspurcando algo tão belo
como uma nuvem negra
sobre um amanhecer dourado
Pedir perdão não passa de crueldade
afinal ele não volta o tempo
cujas areias passam pela eternidade
sempre relembrando esse sofrimento
na alma de quem amo
uma dor tão cruel como o passar do tempo
Um detalhe tão singelo
conspurcando algo tão belo
como uma nuvem negra
sobre um amanhecer dourado
Pedir perdão não passa de crueldade
afinal ele não volta o tempo
cujas areias passam pela eternidade
sempre relembrando esse sofrimento
Frio
Hoje o frio cortou minha alma
mostrando que o mundo tem seus tons de cinza
a dor que senti renovou meus medos
De todo o mundo a minha volta
Aquilo que cortava meu peito era
um vazio por dentre essa selva de pedra
onde os olhares se cruzavam em apatia
Pessoas que não viviam suas vidas
proibidas de sonhar por sua própria culpa
pois aprendemos desde cedo
que sonhar não e bom
e que viver da medo
mostrando que o mundo tem seus tons de cinza
a dor que senti renovou meus medos
De todo o mundo a minha volta
Aquilo que cortava meu peito era
um vazio por dentre essa selva de pedra
onde os olhares se cruzavam em apatia
Pessoas que não viviam suas vidas
proibidas de sonhar por sua própria culpa
pois aprendemos desde cedo
que sonhar não e bom
e que viver da medo
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Carinho
Toquei seu rosto...
senti o sabor do vento
nas mãos que estavam sob seus cabelos
me perdi em sua pele tocada pelo sol
para me encontrar em seu sorriso
Vendo que o sonho
pode se tornar
eterno
No intervalo de um simples
gesto
senti o sabor do vento
nas mãos que estavam sob seus cabelos
me perdi em sua pele tocada pelo sol
para me encontrar em seu sorriso
Vendo que o sonho
pode se tornar
eterno
No intervalo de um simples
gesto
terça-feira, 17 de julho de 2012
Vidas paralelas
Um sonho...
Emaranhado de emoções
na vida...
Que fora ofuscada pelo brilho
do seu imaginar
Ficando sem saída
Nesse sonho
Outra vida se passava
Tão bela que por sinal
era melhor do que a real
Ao se fechar fora da realidade
desistiu daquilo que era verdade
aquela vida lhe parecia tão feliz...
Para ter um destino tão medonho
Perdeu a saúde...
Perdeu a vida...
Perdeu o sonho.
Emaranhado de emoções
na vida...
Que fora ofuscada pelo brilho
do seu imaginar
Ficando sem saída
Nesse sonho
Outra vida se passava
Tão bela que por sinal
era melhor do que a real
Ao se fechar fora da realidade
desistiu daquilo que era verdade
aquela vida lhe parecia tão feliz...
Para ter um destino tão medonho
Perdeu a saúde...
Perdeu a vida...
Perdeu o sonho.
Sorriso
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Indolência
Olhar vago...
perdido nas distantes sombras da mente
sem animo para viver
Apático ao futuro
Sozinho dentro de si mesmo
Lá estava ele...
Não sabia quem era, nem se era gente
Vivia uma vida diferente
Distante do presente
Pensava no passado
ficava lá
como se não tivesse outro lugar
imaginando um futuro inexistente
quase deixando de ser gente
dentro da própria imaginação
Doce rancor...
Guardado contra o mundo
simplesmente por existir
pelo tempo ter passado
e ele ter ficado para traz
Indolente, solitário, inconsequente
vivo porem morto
dentro de um sonho torto
um destino torpe
lançado a própria sorte
até que chegou
seu fim...
sábado, 7 de julho de 2012
Copacabana 120 anos
Para cada grão de areia uma historia a contar
Nesse vasto mar um sonho a começar
Copacabana...
é injusto, apenas te amar
Nesse vasto mar um sonho a começar
Copacabana...
é injusto, apenas te amar
Livro
Sou um livro aberto
com páginas em branco
futuro incerto
Tu me avalias, me estudas
me traduzes
Criaste minha personalidade
me conduziste.
Sou o reflexo de como me vês
um túnel que nem existe
Uma página virada
um novo recomeço
um passeio na noite estrelada
Assim sou eu...
como me vês...
como dizes que sou...
Um mistério para mim mesmo.
com páginas em branco
futuro incerto
Tu me avalias, me estudas
me traduzes
Criaste minha personalidade
me conduziste.
Sou o reflexo de como me vês
um túnel que nem existe
Uma página virada
um novo recomeço
um passeio na noite estrelada
Assim sou eu...
como me vês...
como dizes que sou...
Um mistério para mim mesmo.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Ode ao Silêncio II
terça-feira, 3 de julho de 2012
Ode ao Silêncio I
Posso ver em teus olhos a dor que tu guardas
para me perder em tuas memorias e me afogar
sem chegar a lugar algum, sem dizer nada
na sinfonia escondida ao silêncio de um olhar
para me perder em tuas memorias e me afogar
sem chegar a lugar algum, sem dizer nada
na sinfonia escondida ao silêncio de um olhar
Balão Vermelho
Antes gostaria de explicar!!!!
Estava relembrando de uma musica chamada 99 luftballons de uma cantora que gosto muito
Bom agora vamos aos versos que para mim foram um grande momento de reflexão...
Vi no céu azul um balão vermelho
contrasteando com a cor desse céu tão belo.
Balão que voava só, por dentre as nuvens
Nuvens que carregavam sonhos
Sonhos que foram sendo esquecidos
pelas pessoas, pelas crianças, pelos adultos.
Que deixaram esse balão se perder no azul
Pessoas em guerra olharam o balão e por um instante...
Aprenderam a amar...
Pessoas com fome olharam o balão e por um instante...
Voltaram a sonhar...
Cor vermelha no azul do céu
De um novo significado ao grande papel
Tingido no verde da ganancia
explica a cada criança
o valor de um balão
antes que seu belo sorriso
suma em meio a multidão
Estava relembrando de uma musica chamada 99 luftballons de uma cantora que gosto muito
Bom agora vamos aos versos que para mim foram um grande momento de reflexão...
Vi no céu azul um balão vermelho
contrasteando com a cor desse céu tão belo.
Balão que voava só, por dentre as nuvens
Nuvens que carregavam sonhos
Sonhos que foram sendo esquecidos
pelas pessoas, pelas crianças, pelos adultos.
Que deixaram esse balão se perder no azul
Pessoas em guerra olharam o balão e por um instante...
Aprenderam a amar...
Pessoas com fome olharam o balão e por um instante...
Voltaram a sonhar...
Cor vermelha no azul do céu
De um novo significado ao grande papel
Tingido no verde da ganancia
explica a cada criança
o valor de um balão
antes que seu belo sorriso
suma em meio a multidão
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Razão do viver
Contar-te-ia uma verdade inventada
que seria uma bela piada
sobre a razão do viver
Caminhei pelos caminhos da palavra
De mestre, fiz uma bela jogada
Para não deixar-te sofrer
Mentido sobre a razão dessa vida
deveras sofrida, fiquei sem saída
a não ser lagrimas verter
Lágrimas que deixam cicatrizes
no fundo da minha alma
cortam como leito de um rio
e removem toda aquela calma
que me faz parar durante horas a fio
para pensar na razão do viver
Epigrama vazio
sábado, 30 de junho de 2012
Estou vivo...
Me sinto finalmente vivo, mesmo que seja em tua mente
Um sentimento diferente já que sempre caminhei pela solidão
Vivendo uma imagem do que eu achava que seria a realidade
Sem carinho, sem paixão eu apenas existia, sem viver... sem morrer
Agora, nos teus olhos me vejo refletido
mesmo que sejas apenas uma ilusão
me apego a essa ultima chama acessa
e deposito minha vida nisso, mesmo que seja em vão
Porem me sinto vivo, realmente vivo
virando as paginas desse livro em branco
buscando na tua imagem a razão de ser
Me encontro apenas para me perder...
de novo...
Em seus olhos, em seu corpo, nesse sonho
Estou vivo...
Um sentimento diferente já que sempre caminhei pela solidão
Vivendo uma imagem do que eu achava que seria a realidade
Sem carinho, sem paixão eu apenas existia, sem viver... sem morrer
Agora, nos teus olhos me vejo refletido
mesmo que sejas apenas uma ilusão
me apego a essa ultima chama acessa
e deposito minha vida nisso, mesmo que seja em vão
Porem me sinto vivo, realmente vivo
virando as paginas desse livro em branco
buscando na tua imagem a razão de ser
Me encontro apenas para me perder...
de novo...
Em seus olhos, em seu corpo, nesse sonho
Estou vivo...
Epigrama da dor
A dor lancinante cortava o meu peito
Lamúria agoniante estava em meu leito
Até perceber que o mundo é perfeito
Lamúria agoniante estava em meu leito
Até perceber que o mundo é perfeito
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Acordar...
Caminhando por um sonho, que pensei sonhar
Afogado em pensamentos, doces, puros e singelos
Vejo-te refletida em tudo que será e já foi belo
Tornar-me-ei seu desejo, levado junto ao mar
Escrevo-te versos simples, compondo uma canção
Que pode se perder nas esquinas do meu pensar
Acordo atônito, e as memorias pra onde vão ?
Durmo novamente esperando encontrar...
Afogado em pensamentos, doces, puros e singelos
Vejo-te refletida em tudo que será e já foi belo
Tornar-me-ei seu desejo, levado junto ao mar
Escrevo-te versos simples, compondo uma canção
Que pode se perder nas esquinas do meu pensar
Acordo atônito, e as memorias pra onde vão ?
Durmo novamente esperando encontrar...
Epigrama do Pensamento
Vivemos em um mundo sem pensamento
Onde as vezes, pensar se torna pecado
Transcendemos a realidade do momento
Nem presente, nem futuro, nem passado
Onde as vezes, pensar se torna pecado
Transcendemos a realidade do momento
Nem presente, nem futuro, nem passado
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Tempo
Tempo passou
Fui ficando pra traz
memorias de todos que amei
não voltam jamais
O amor que ficou
Nas areias do tempo
Com uma mentira
jamais foi contada
tornou-se uma grande piada
domingo, 24 de junho de 2012
Sombras de um morto
Sombras pelo meu caminho
Iluminem a passagem escura
Nutram o sentimento daninho
Cultivem toda essa amargura
Pois, caminho sozinho por esse horto
vivendo sem o doce sabor da ternura
e sem saber que a muito estou morto
Iluminem a passagem escura
Nutram o sentimento daninho
Cultivem toda essa amargura
Pois, caminho sozinho por esse horto
vivendo sem o doce sabor da ternura
e sem saber que a muito estou morto
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Ratos
Sigo por caminhos tortos
andando nas ruas sombrias
pisando em pegadas de ratos
perdendo o contar dos dias
Ouvindo os mesmos fatos
De cada mendigo os relatos
Das memorias tardias
Das crianças esguias
andando nas ruas sombrias
pisando em pegadas de ratos
perdendo o contar dos dias
Ouvindo os mesmos fatos
De cada mendigo os relatos
Das memorias tardias
Das crianças esguias
Erros em folhas negras
Folha enegrecida pela dor da maldade.
Juventude perdida, coração retalhado.
Beleza jogada no universo de vaidade.
Vamos mentindo pelo caminho errado
Erros, repetidos por pessoas sem rumo.
Doce ilusão, na qual nos apoiamos firmes
nas palavras falsas proferidas pelo mundo
perdendo as formas, cometendo crimes.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Caronte
Estamos pendurados em gaiolas de vidro
Vivendo solitários em uma falsa liberdade
Liberdade de poder ver e não tocar nada
Guardando moedas para pagar a jangada
De Caronte, rumo ao destino desconhecido
Afogando-nos na sombria falsidade
terça-feira, 19 de junho de 2012
Olhos azuis
Afogo-me no teu olhar doce e encantado
Como um tolo que perdeu todos os guizos
Por escolher o caminho belo, porem errado.
Versos brancos, palavras tortas
Caminhos separados por um olhar
Tal olhar, índigo, no qual me perco
Me encontro depois de um breve suspiro
apenas para poder me perder novamente
Na vastidão de teu olhar
Cantiga do amar
Amo tua maneira de ser
De sorrir e de pensar
Sinto-me mortal e humano
Uma andorinha sem lar
Amá-te-ei por todo sempre
Doce ilusão, que me faz sonhar
Sorrindo, completas e distingues
o significado do amar
Humanos
Estamos fadados ao vazio
Perdidos no meio do nada
Contando os erros repetidos
Cometendo as mesmas falhas
Sorrindo sorrisos falsos
Usando mascaras de marfim
Mentindo, chorando,amarrados...
sempre a espera de um fim
para descobrirmos no final de tudo
que desconhecemos a própria face
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Cântico do mundo vazio.
Mártir, perdido e seco.
Nesse mundo vazio
Vento traz-me o eco
Perco-me no frio
Da infindável prisão
Criada por sonhos fétidos
Não vejo cântico nem oração
Que liberte os decrépitos
Dessa masmorra lúgubre
Desse vazio límpido
Invoco a ti vento
Livre-me do frio
Invoco a ti fogo
Reacenda minha chama
Liberta-me
Dessa gaiola de lama
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Pegadas
Jogo-me ao chão com lagrimas no rosto
procurando teu cheiro nas pegadas sujas.
Sinto medo nesse mundo decomposto
e apago minha face para que não vejas.
procurando teu cheiro nas pegadas sujas.
Sinto medo nesse mundo decomposto
e apago minha face para que não vejas.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Pessoa Errada
Gostaria de amar a pessoa errada
Para poder me arrepender sempre
Porem, pensamos no mesmo timbre.
Sem compreender essa grande piada
domingo, 10 de junho de 2012
Veludo
Veludo
Vejo-te perdida, envolta, flutuando em uma teia de veludo.
Feita pelos teus sonhos, sonhos aqueles que você nunca teve.
Perdida em um drama eterno, um show de cinema mudo.
Perfeita nas suas imperfeições, delicada, sutil e leve.
Envolvo-me em teus braços. Perdido dentro de tua alma.
Afogo-me em teus desejos jogo-me em teu veludo.
Em teus medos perco-me em tua alma eu afundo.
Debato-me em teus sonhos agarro-me em tuas esperanças.
E afogo-me...
Na realidade
torpe deste mundo.
Passado
Passado
Vazio, perdido estou
nesse momento
Por dentre as
clareiras de minha alma
Sozinho no frio,
triste, sentado no relento.
Olho as marcas em
minha palma.
Lembro-me de um sonho
vazio
Daqueles que não me
esquecerei
Da minha espinha sobe
um arrepio
Dos pecados que não
me perdoei.
Vejo-me nesse momento
E percebo que momento
já passou
Logo o que vi era só
passado
Um simples sonho abandonado.
sábado, 9 de junho de 2012
Um poema sobre Lábios
Lábios
Lábios que sussurram
Lábios que sofrem de dor
Lábios que contam mentiras
Lábios que sentem amor
Lábios que sussurram
Lábios que sofrem de dor
Lábios que contam mentiras
Lábios que sentem amor
Fragmentos
Fragmentos
Sinto-me aqui como jamais estive
Deitado eternamente nesse horto
Jogado, servil apenas um morto.
Perdido, percebo que nunca fui livre.
Sinto-me aqui como jamais estive
Deitado eternamente nesse horto
Jogado, servil apenas um morto.
Perdido, percebo que nunca fui livre.
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