segunda-feira, 16 de julho de 2012

Indolência

Olhar vago...
perdido nas distantes sombras da mente
sem animo para viver 
Apático ao futuro
Sozinho dentro de si mesmo
Lá estava ele...

Não sabia quem era, nem se era gente
Vivia uma vida diferente
Distante do presente

Pensava no passado 
ficava lá 
como se não tivesse outro lugar
imaginando um futuro inexistente
quase deixando de ser gente
dentro da própria imaginação

Doce rancor...
Guardado contra o mundo
simplesmente por existir
pelo tempo ter passado 
e ele ter ficado para traz

Indolente, solitário, inconsequente
vivo porem morto 
dentro de um sonho torto 
um destino torpe 
lançado a própria sorte
até que chegou
seu fim...







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