Mártir, perdido e seco.
Nesse mundo vazio
Vento traz-me o eco
Perco-me no frio
Da infindável prisão
Criada por sonhos fétidos
Não vejo cântico nem oração
Que liberte os decrépitos
Dessa masmorra lúgubre
Desse vazio límpido
Invoco a ti vento
Livre-me do frio
Invoco a ti fogo
Reacenda minha chama
Liberta-me
Dessa gaiola de lama
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