quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Paraíso

Corro,
Suor, pegadas, areia, pessoas passam como vultos
Paro,
As gotas caem, o mundo para, olho a volta nada vejo
Fecho os olhos
Os sons aumentam, odores vêm e vão
Mergulho
Na mente, no corpo, no coração
Afogo-Me
Entorpecido vivo meu próprio desejo
Abro os olhos

Estou vivo
Paraíso.

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