terça-feira, 6 de janeiro de 2015

A última balada


Cai de joelhos sobre a areia
Empunhava palavras cortantes
Lapidava diamantes mentais
Por dentre os monstros astrais

Armadilhas de minha mente
Um gatilho, uma arma carregada
Uma mancha de sangue e fim
Não estava mais na estrada

Estrada da vida, caminho sem rumo
De joelhos pedindo por fumo
Para qualquer transeunte imundo
Pois do poço já estava no fundo

As horas passavam lentamente
Enquanto pedaços se espalhavam na areia
Oh! Que coisa feia
A criança que assim me via
Jamais esqueceria

A mancha rubra se espalhou,
O Sino tocou
A lua se ocultou
O mundo acabou
A criança chorou
O tempo passou

Fim

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