Sentado no meu quarto com uma arma em minha mão
Paro minha vida, olho o relógio e não acho solução
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
Caminho sem fim (Desejo)
Olhe-me
Não me veja
Atravesse-me
Com uma faca cega
de sentimentos frios
Toque-me
Sinta de verdade
O calor emanado
pelo desejo ocultado
Envolva-me
como um manto
de sentimentos quentes
Prove-me
Sinta-se a vontade
diga que sim
caminhe pelo sabor
sem meios
sem arreios
sem pudor
sem fim
Não me veja
Atravesse-me
Com uma faca cega
de sentimentos frios
Toque-me
Sinta de verdade
O calor emanado
pelo desejo ocultado
Envolva-me
como um manto
de sentimentos quentes
Prove-me
Sinta-se a vontade
diga que sim
caminhe pelo sabor
sem meios
sem arreios
sem pudor
sem fim
Por do Sol
Oh, gigante de brilho singelo
foste embora com o calor do dia
para nos acariciar com a noite
que a todos embala e acolhe
foste embora com o calor do dia
para nos acariciar com a noite
que a todos embala e acolhe
domingo, 18 de janeiro de 2015
Despertar
O sol nasceu
vi seu brilho
o vento correu
senti seu sabor
Estava presente
no brindar os pássaros
no cantar das cigarras
na melodia urbana
Uma rapsódia de tons crus
Orquestrada por macacos
hoje vestidos, outrora nus
Desperto.
sábado, 17 de janeiro de 2015
Ode ao amanhecer
Acorde, acorde!!!
Olhe à volta, veja
Sorria, ame, esqueça
Caminhe,
encontre-se no infinito
perca-se em si mesmo
Ame o amanhecer
o eterno recomeço
Agora esqueço
rodopio sem saber
desapareço
trazendo a noite
Oh! doce senhora
sem pudor e sem preço
Olhe à volta, veja
Sorria, ame, esqueça
Caminhe,
encontre-se no infinito
perca-se em si mesmo
Ame o amanhecer
o eterno recomeço
Agora esqueço
rodopio sem saber
desapareço
trazendo a noite
Oh! doce senhora
sem pudor e sem preço
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Amor e Vício
Seguro-te vulgar em minhas mãos
Feita de areia escorrem-se os grãos
Aos pedaços tento (em vão) te segurar
Percebo que não há mais ar
Afogado, coberto pelos grãos
Que caíram de minhas mãos
do teu semblante febril
procurando tua memoria senil
Como podes sobrar tanto ?
ao ponto de cair de minhas mãos
ao ponto de me afogar em seus grãos
feitos de memorias que não tive
de perguntas que não fiz
de um passado que não condiz
com a realidade que criei
Onde eras vício e eu teu rei
Feita de areia escorrem-se os grãos
Aos pedaços tento (em vão) te segurar
Percebo que não há mais ar
Afogado, coberto pelos grãos
Que caíram de minhas mãos
do teu semblante febril
procurando tua memoria senil
Como podes sobrar tanto ?
ao ponto de cair de minhas mãos
ao ponto de me afogar em seus grãos
feitos de memorias que não tive
de perguntas que não fiz
de um passado que não condiz
com a realidade que criei
Onde eras vício e eu teu rei
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Febre
Gotas de suor escorrem
sem rumo sem direção
levando embora a sanidade
distorcendo a visão
Pareço estar fora de mim
o mundo anda lentamente
A pele dói e não bastando
o coração está dormente
Acordo sem saber
em uma poça de suor
perdido tento crer
se ainda existe amor
Noite em Petrópolis
Estava naquele velho bar
Sentado naquela velha mesa
Contando as mesmas histórias
Fazendo a mesma coisa
Reclamava do mesmo problema
Via os mesmos rostos sem saber
aquela vida aquele mesmo dilema
Procurava motivos para crer
Nas pessoas que estavam viver
Forçando sorrisos cálidos
Por baixo dos humores pálidos
sem nenhum argumento válido
Quando vi...
eu não sei (o que vi)
Quando disse
também não vi (nem mesmo o que disse)
Estava cá, estava
Ali (perdido)
Sorri
mas não estava contente
Menti
mas não agradei muita gente
Portas Fechadas (Closed Doors)
Esse é um poema que fiz originalmente em inglês, para publicar no meu deviantart.
Hoje, algum tempo depois, resolvi traduzi-lo
Agora...
O Show Acabou
Pagaram as luzes
não busques cobertura
A porta Fechou
Tu consegues um lugar
Fazes algumas anotações
Então vamos sozinhos
Tu vês o sol
Enquanto eu estrelas
Estou tão próximo
Embora distante estejas
now...
The show is over
The lights are off
no need for cover
the door is closed
You take a place
I take some notes
We go alone...
You see the Sun
I see the stars
I am so near
You are so far
Hoje, algum tempo depois, resolvi traduzi-lo
Agora...
O Show Acabou
Pagaram as luzes
não busques cobertura
A porta Fechou
Tu consegues um lugar
Fazes algumas anotações
Então vamos sozinhos
Tu vês o sol
Enquanto eu estrelas
Estou tão próximo
Embora distante estejas
now...
The show is over
The lights are off
no need for cover
the door is closed
You take a place
I take some notes
We go alone...
You see the Sun
I see the stars
I am so near
You are so far
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Amar é um jeito proprio de sentir por joan walsh anglund
Esse é um poema que sempre me acompanhou, desde a infância aos dias atuais.
É o jeitinho gostoso
de ter alguém que nos ouve
com paciência, e nunca dá
sinal de estar se cansando
com a conversa da gente
O amor surge quando a gente
menos espera...
começa nas coisas mais pequenas
no dia em que, pela primeira
vez,
fazemos confidências a
alguém...
ou quando ajudamos a quem
precisa da gente...
ou quando, mesmo sem palavras,
alguém sabe que sentimentos
está outro alguém sentindo.
É um sentimento feliz
que fica no coração por toda a
vida.
Epigrama Simples
Apenas quem tentar contar as estrelas
há de saber o que vou dizer...
O silencio que a todos envolvem
a todos há de entorpecer.
Paraíso
Suor, pegadas, areia, pessoas passam como vultos
Paro,
As gotas caem, o mundo para, olho a volta nada vejo
Fecho os olhos
Os sons aumentam, odores vêm e vão
Mergulho
Na mente, no corpo, no coração
Afogo-Me
Entorpecido vivo meu próprio desejo
Abro os olhos
Estou vivo
Paraíso.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
Inicio
Abri os olhos e não pude ver
O que se escondia no prazer
De suas mentiras sem fim
Dos seus olhares para mim
Abusado
Jogado
Largado
Morto
Minhas unhas cortavam a pele
De meu rosto e de meus sonhos
Tirando-os do casulo, mostrando
A luz que se esconde sob o manto
Abusados
Luz
Perdidos
Nus
Estrelas pintavam o céu pálido
Como a pele dos deuses mais antigos
Onde os mortos pedem abrigo
Procurado um sorriso cálido
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
O palhaço e o Ópio
Por volta de meio dia
Em meio ao caos e a agonia
Estava o palhaço sem rumo
Fazendo sua ultima peça
Era uma peça sem ensaios
Uma rua, pessoas passando
Lá estava ele, caído no chão
Sem rumo, sem solução
Tamanha peça, ato único
Vômitos, sujeira, medo
A via crúcis atual
Retratada sem igual
1 hora e lá o sol estava a pino
Alguns chutavam nosso artista
Outros olhavam, então evitavam
Maravilhosa atuação do destino
Em seu ato derradeiro
Imaginava-ele que
Chocaria o mundo inteiro
Não sabia o que via
Dor também não sentia
Ignoravam-no, como ignoravam a vida
Passando, imaginando, vivendo ilusões
Ele vivia sozinho aquele momento
Seu ultimo sacramento
Pregado pelo sol e pela multidão
Sem desfecho sem razão
A última balada
Cai de joelhos sobre a areia
Empunhava palavras cortantes
Lapidava diamantes mentais
Por dentre os monstros astrais
Armadilhas de minha mente
Um gatilho, uma arma carregada
Uma mancha de sangue e fim
Não estava mais na estrada
Estrada da vida, caminho sem rumo
De joelhos pedindo por fumo
Para qualquer transeunte imundo
Pois do poço já estava no fundo
As horas passavam lentamente
Enquanto pedaços se espalhavam na areia
Oh! Que coisa feia
A criança que assim me via
Jamais esqueceria
A mancha rubra se espalhou,
O Sino tocou
A lua se ocultou
O mundo acabou
A criança chorou
O tempo passou
Fim
Assinar:
Postagens (Atom)