quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Ode a Ira

Cantemos ao ódio que corrompe as pessoas
Em fúria vivemos o sentido bestial
Na pureza da ira acima do bem e do mal

Mordendo a carne lascando os ossos
salgando a terra a nosso bel prazer
vencendo batalhas, estandartes gloriosos
vivendo, morrendo, fazendo sofrer

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Ode a Luxuria

Por sua pele clara me encontro sem rumo
Estimulando a cada segundo cada sentido
Caminhando em rumo ao prazer tão imundo
porem limpo e doce como o paraíso perdido
Entre seus beijos encontro a fonte da vida
para morder sua nunca te deixar sem saída
se vinde a mim como uma flecha perdida

Dilacere minha carne com olhares e unhas
Me abrace e me sinta dentro de ti
Copos nus na calada da noite
Faça-me viver o que jamais vivi

Luxuria pecado aos olhos dos santos
Tão eterna que é anterior ao tempo
Lascívia, gozo relutante dos anjos 

 
;