sábado, 30 de junho de 2012

Estou vivo...

Me sinto finalmente vivo, mesmo que seja em tua mente
Um sentimento diferente já que sempre caminhei pela solidão
Vivendo uma imagem do que eu achava que seria a realidade
Sem carinho, sem paixão eu apenas existia, sem viver... sem morrer

Agora, nos teus olhos me vejo refletido
mesmo que sejas apenas uma ilusão
me apego a essa ultima chama acessa
e deposito minha vida nisso, mesmo que seja em vão

Porem me sinto vivo, realmente vivo
virando as paginas desse livro em branco
buscando na tua imagem a razão de ser

Me encontro apenas para me perder...
                                                         de novo...
Em seus olhos, em seu corpo, nesse sonho
Estou vivo...




Epigrama da dor

A dor lancinante cortava o meu peito
Lamúria agoniante estava em meu leito
Até perceber que o mundo é perfeito





quarta-feira, 27 de junho de 2012

Acordar...

Caminhando por um sonho, que pensei sonhar
Afogado em pensamentos, doces, puros e singelos
Vejo-te refletida em tudo que será e já foi belo
Tornar-me-ei seu desejo, levado junto ao mar


Escrevo-te versos simples, compondo uma canção 
Que pode se perder nas esquinas do meu pensar
Acordo atônito, e as memorias pra onde vão ?
Durmo novamente esperando encontrar...




Epigrama do Pensamento

Vivemos em um mundo sem pensamento
Onde as vezes, pensar se torna pecado
Transcendemos a realidade do momento 
Nem presente, nem futuro, nem passado



   

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Tempo

Tempo passou 
Fui ficando pra traz
memorias de todos que amei
não voltam jamais 

O amor que ficou
Nas areias do tempo
Com uma mentira 
jamais foi contada
tornou-se uma grande piada


domingo, 24 de junho de 2012

Colibri

Longe do ninho
feito um colibri
te dando carinho
te fazendo sorrir

Sombras de um morto

Sombras pelo meu caminho
Iluminem a passagem escura
Nutram o sentimento daninho
Cultivem toda essa amargura

Pois, caminho sozinho por esse horto
vivendo sem o doce sabor da ternura  
e sem saber que a muito estou morto


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Ratos

Sigo por caminhos tortos
andando nas ruas sombrias
pisando em pegadas de ratos
perdendo o contar dos dias 

Ouvindo os mesmos fatos
De cada mendigo os relatos
Das memorias tardias
Das crianças esguias


Erros em folhas negras

Folha enegrecida pela dor da maldade.
Juventude perdida, coração retalhado.
Beleza jogada no universo de vaidade.
Vamos mentindo pelo caminho errado

Erros, repetidos por pessoas sem rumo.
Doce ilusão, na qual nos apoiamos firmes
nas palavras falsas proferidas pelo mundo
perdendo as formas, cometendo crimes.



quarta-feira, 20 de junho de 2012

Caronte


Estamos pendurados em gaiolas de vidro
Vivendo solitários em uma falsa liberdade
Liberdade de poder ver e não tocar nada
Guardando moedas para pagar a jangada
De Caronte, rumo ao destino desconhecido
Afogando-nos na sombria falsidade

terça-feira, 19 de junho de 2012

Olhos azuis



Afogo-me no teu olhar doce e encantado
Como um tolo que perdeu todos os guizos
Por escolher o caminho belo, porem errado.


Versos brancos, palavras tortas
Caminhos separados por um olhar
Tal olhar, índigo, no qual me perco

Me encontro depois de um breve suspiro
apenas para poder me perder novamente
Na vastidão de teu olhar

Cantiga do amar


Amo tua maneira de ser
De sorrir e de pensar
Sinto-me mortal e humano 
Uma andorinha sem lar

Amá-te-ei por todo sempre
Doce ilusão, que me faz sonhar
Sorrindo, completas e distingues
o significado do amar

Humanos


Estamos fadados ao vazio
Perdidos no meio do nada
Contando os erros repetidos
Cometendo as mesmas falhas



Sorrindo sorrisos falsos
Usando mascaras de marfim
Mentindo, chorando,amarrados...
sempre a espera de um fim

para descobrirmos no final de tudo
que desconhecemos a própria face

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Cântico do mundo vazio.


Mártir, perdido e seco.
Nesse mundo vazio
Vento traz-me o eco
Perco-me no frio
Da infindável prisão
Criada por sonhos fétidos
Não vejo cântico nem oração
Que liberte os decrépitos
Dessa masmorra lúgubre
Desse vazio límpido

Invoco a ti vento
Livre-me do frio
Invoco a ti fogo
Reacenda minha chama
Liberta-me
Dessa gaiola de lama 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Pegadas

Jogo-me ao chão com lagrimas no rosto
procurando teu cheiro nas pegadas sujas.
Sinto medo nesse mundo decomposto
e apago minha face para que não vejas.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Pessoa Errada



Gostaria de amar a pessoa errada
Para poder me arrepender sempre
Porem, pensamos no mesmo timbre.
Sem compreender essa grande piada

domingo, 10 de junho de 2012

Veludo

Veludo


Vejo-te perdida, envolta, flutuando em uma teia de veludo.
Feita pelos teus sonhos, sonhos aqueles que você nunca teve.
Perdida em um drama eterno, um show de cinema mudo.
Perfeita nas suas imperfeições, delicada, sutil e leve.

Envolvo-me em teus braços. Perdido dentro de tua alma.
Afogo-me em teus desejos jogo-me em teu veludo.
Em teus medos perco-me em tua alma eu afundo.
Debato-me em teus sonhos agarro-me em tuas esperanças.
E afogo-me...
Na realidade torpe deste mundo.

Passado

Passado
Vazio, perdido estou nesse momento
Por dentre as clareiras de minha alma
Sozinho no frio, triste, sentado no relento.
Olho as marcas em minha palma.

Lembro-me de um sonho vazio
Daqueles que não me esquecerei
Da minha espinha sobe um arrepio
Dos pecados que não me perdoei.

Vejo-me nesse momento
E percebo que momento já passou
Logo o que vi era só passado
Um simples sonho abandonado.

sábado, 9 de junho de 2012

Um poema sobre Lábios

Lábios

Lábios que sussurram
Lábios que sofrem de dor
Lábios que contam mentiras
Lábios que sentem amor

Epigrama Do Amar

Epigrama do Amar

Doce, sublime modo de amar
Enrosco-me em seus cabelos
e me afogo, sozinho...sem ar




Fragmentos

Fragmentos

Sinto-me aqui como jamais estive
Deitado eternamente nesse horto
Jogado, servil apenas um morto.
Perdido, percebo que nunca fui livre.
 
;